segunda-feira, junho 03, 2013

Somos tão jovens, o filme sobre Renato Russo

Despretensiosamente escrevi um texto aqui no blog no dia do aniversário do Renato Russo (O dia em que Renato Russo nasceu). Estava indignada porque a TV não falou nada sobre ele o dia todo. Não tinha me dado conta de que o filme sobre a vida do Rock Star estava para ser lançado. O resultado foi um pico de acessos no blog, de pessoas querendo saber mais sobre ele. Curiosidade de todo tipo, diga-se de passagem. Pessoas querendo saber quem é Renato Russo, onde ele nasceu, sobre a doença dele (AIDS), buscando fotos e etc. 

Certamente o fato de o filme não contar a história toda deixou muita gente (nova) curiosa pra saber mais sobre a vida dele. O que eu acho muito curioso. Como alguém pode não saber quem foi Renato Russo? Será que as pessoas que buscaram isso acreditavam que ele ainda estaria vivo? Espero que não...

O filme, Somos tão jovens, já atingiu um público superior a 1.5 milhões de pessoas. Isso prova que a Legião continua gigantesca, e certamente cresceu muito desde os anos 80 e 90 - auge da Legião Urbana. Fãs da Legião Urbana surpreendiam até mesmo o próprio Renato Russo, que se admirava com a multidão cantando todas as suas músicas, que conheciam cada estrofe e arranjos. O sucesso do filme é o reflexo desse poder que Renato tinha de movimentar as multidões. Personalidade, história de vida, talento musical, uma combinação quase perfeita. A isso atribuo o sucesso do filme, que nada mais é do que consequência do sucesso da Legião.  

Fui assistir ao filme há uma semana, e vou compartilhar aqui algumas impressões. Sem Spoiler!

- O filme não conta a história "toda" da vida dele: surpreendeu-me, achei que fosse contar mais, inclusive o período da doença dele. Mas não. É a história da juventude. Uma surpresa nem boa, nem ruim.

- Conta de onde surgiram algumas letras: isso foi muito legal, saber que angústias geraram que letras angustiadas. Como fã que sou, sempre tive curiosidade em saber o momento/o significado de algumas canções. E esse foi um aspecto bem positivo do filme.

- A origem: saber de onde vinha a banda e quais as suas influências muita gente sabia. Mas, o desenrolar das bandas, como as coisas foram acontecendo, e como Renato Russo foi se destacando, abrindo caminho para os demais pelo seu caráter precursor, é muito legal.

- A promiscuidade entre as bandas de Brasília (quase um spoiler): adorei a parte que ele tenta explicar como estava o cenário do Rock na cidade, entre a galera que era amiga, que se mudava de banda como quem muda de roupa. 

Coisa de jovem! O nome do filme resume bem o que a história conta. Jovens descobrindo a música, descobrindo a si mesmos. É interessante. E nesse, acredito que acabou atraindo mais pessoas, mesmo os não legiânicos para o cinema. Quando eu assisti tinha gente de todas as idades, inclusive idosos. O filme é leve e bonito.

No fim, o fato de não contar toda a história me pareceu uma boa homenagem. Mostrou os sonhos e a realização de alguns deles. É Renato Russo e a Legião trazendo mais alegrias para o público. Curti!

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