sábado, dezembro 21, 2013

Como voltar a versão antiga do Twitter para Android

Amigos, cortando o assunto musical ou explicações lexicas, venho neste post prestar um serviço de utilidade pública. Quem nunca se atrapalhou na hora de desinstalar um APP para Android no smartphone ou tablet, ou ainda, atualizou sem querer um APP na Play Store? Ou, quem nunca se arrependeu de fazer uma atualização? Essas três situações já aconteceram comigo e hoje desinstalei o Twitter do tablet por engano. Estava há meses sem atualizar esse APP porque vi o quão ruim ele ficou pelos comentários lidos em sites e blogs, e também por tê-lo visto rodando em outro device.

Bem, se você, assim como eu, ficou com essa versão nova e precisa desesperadamente voltar a usar a versão antiga do Twitter para Android, segue a dica: encontrar o aplicativo nas versões anteriores. Sim, google, baby! Basta encontrar e baixar/copiar para o device o arquivo executável para Android, o Apk. Ao abrir o arquivo no tablet ou smart você consegue instalar normalmente. Aconselho instalar um antivírus no aparelho antes de brincar com isso, já que instalar APPs de fontes que não a Play Store pode ser perigoso. 

Enfim, como achei o arquivo, testei e aprovei, deixarei aqui o caminho das pedras para quem precisar fazer o download

A versão atual do Twitter para Android (a terrível) é a 5. Denominada nos sites como versão 5.0.X (sendo o x qualquer outro número). As versões 4.x devem ser boas, mas confesso que não a encontrei. Então, baixei a versão 3.6.0. Que é essa da imagem ao lado. 

Twitter para Android versão antiga 3.6.0
Faça o download do Twitter para Android Vs 3.6.0 clicando aqui!

Se você quiser testar outras versões disponíveis, procure no File Crop, aqui tem uma busca com resultados para voltar à versão antiga: Twitter Android APK 

Dicas importantes:
- Desinstale a versão atual do Twitter para Android do seu smartphone ou tablet antes de instalar o aplicativo;
- Instale um antivirus bom antes de usar qualquer aplicativo, mesmo o que eu indiquei aqui;
- Não me culpem se algo der errado - o meu tablet é um Samsung tab 2 com Android 4.1.2;
- Dizem nos sites de tecnologia que o Twitter é aceito em qualquer Android acima de 2.1, então, teoricamente vai funcionar da mesma forma para qualquer device.



Boa sorte! 

PS: Fica a reclamação para a Google Play Store que nos obriga a usar sempre a versão mais atualizada dos aplicativos, mesmo quando não nos adaptamos, ou quando não gostamos delas. Tá errado!

=)


domingo, dezembro 08, 2013

Compromissos, repetições e ciclos que se encerram

Tenho um compromisso firmado comigo mesma de escrever neste blog pelo menos uma vez por semana. Algum desafio pessoal pra passar o tempo, sem perder a disciplina. Isto porque me lembrei dos ensinamentos de um dos primeiros professores que tive no curso de comunicação. Para “tapar esse buraco” comecei falando de música, o que mais me agrada e toma tempo livre hoje, depois de Twitter, Candy Crush e demais sites de redes sociais. Isso, é claro, sem mencionar que frequentemente faço as demais atividades ouvindo música – o que faço inclusive enquanto trabalho. Assim, os últimos posts ficaram praticamente iguais, Top 10 da semana, As 10+ artistas da semana...


E eu faria isso outra vez. Já havia dado print na tela do Last.FM, já estava conferindo a lista das mais ouvidas, quando parei para pensar no que estava fazendo. Não faz sentido! Principalmente porque não mudou muita coisa. Eu continuo ouvindo The Joy Formidable, The Killers e My ChemicalRomance mais do que qualquer outra coisa. Eventualmente ouço U2, Coldplay, Travis e Bad Religion. Essa semana ouvi Venom – banda do mal e muito louca de boa -, voltei a ouvir The Drums e Radiohead (que por sinal é linda de viver), e também Engenheiros do Hawaii.

Pronto, agora que falei de música, vou falar de um ciclo que se encerra. Há 5 anos entrei para a faculdade de comunicação cheia de expectativas. No segundo semestre de 2013 percebi que já poderia me formar, mas descobri tarde demais, e adiei o terror chamado TCC para 2014/1. A última aula deste semestre foi a última do curso. Nunca mais sentar nas cadeirinhas desconfortáveis da Fabico, vegetar em aulas desagradáveis, nunca mais aprender coisas que os professores nunca ensinaram para apresentar em trabalhos que ninguém se importa. Nunca mais ter contato com profissionais encantadores que justificaram a escolha por Relações Públicas, que fizeram esses 5 anos valerem a pena. Porque, uma coisa é bem verdade: teve muito mestre/aula ruim, mas teve uns poucos que inspiraram demais. Nostalgia pouca é bobagem!

E hoje estou com uma expectativa nova, orientação e TCC, com um desses que fizeram a coisa toda ter algum sentido. O ciclo se encerra com o que teve de melhor, almejando o melhor. A carreira de RP não é fácil “mesmo”, e já sinto isso na pele. A comunicação é algo muito distante daquilo que as empresas buscam (lucro), e é contraditório e curioso o quanto essas coisas estão conectadas no fim das contas. Desafio para o futuro próximo!

Depois disso, resta dizer que o próximo post deve voltar a falar de música. Tem assuntos que quero abordar, a saber: músicas de diferentes bandas e estilos com o mesmo nome, similaridade e intensidade das faixas 10 de álbuns de bandas que eu curto. Algumas felizes, e outras nem tanto, coincidências do universo musical em que me encontro. Isso tudo para aliviar a tensão que se aproxima, e a certeza de que depois de “O poder simbólico” esse blog tende a mudar um pouco o conteúdo e voltar ao normal depois de agosto de 2014!

:)


sábado, novembro 30, 2013

Top 10 da semana, MCR Feelings and the end!

Sem uma regularidade, mas com certa frequência, segue mais um registro da minha semana no Last.FM . As 10+ artistas dessa semana não tem muitas novidades. Fiquei um dia sem ouvir músicas com os players que fazem Scrobbler e "My Chemical Romance" passou de "The Joy Formidable" - uma mentira contada por números e computadores; "Die Ärtzte" está de volta - punk für deutsche lernen - uma grata descoberta, adoro! Quem também voltou foram os "Acústicos & Valvulados", por causa do show no El mapa de todos que relatei no post anterior. E o gótico zombie vampire rock 'n roll de Roky Erickson. Quem não conhece, deveria procurar conhecer, fica a dica.

1             My Chemical Romance
2             The Joy Formidable
3             Travis
3             The Killers
5             Morrissey
6             Die Ärzte
7             Acústicos & Valvulados
8             Brandon Flowers
9
             Roky Erickson & the Aliens
10
           Roky Erickson




As 10 músicas mais tocadas desta semana estão bem mais diversificadas que na semana passada, e mostram melhor os meus vícios. 'Demolition Lovers' não sai da minha playlist! 'Whirring' é mesmo uma formidável boa nova! 'The Rising Tide', do The Killers nunca sai de moda. E a mentira nesta lista está em Helena. Eu não gosto dessa música do My Chemical Romance, MAS ela está numa lista que esqueci rodando uma tarde dessas (acontece muito).


A ordem desta semana ficou mais "realística", gostei mais. Voltei a ouvir (muito) o "I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love" - primeiro e perfeito álbum do MCR. E justamente esta semana Gerard Way mostrou a arte final do final da banda, um disco de hits, no Twitter. Ouvir os álbuns antigos e ver o que está acontecendo na vida de cada um, partindo para trabalhos diferentes, causa uma insatisfação que nem sei expressar. Mas, o que está feito está aí e... o jeito é ouvir e ouvir até quem sabe um dia cansar.

O clima de final é tamanho que nem vou postar vídeo hoje, segue o tweet que causou reflexão (drama!)




E se você chegou aqui querendo saber que raios significa/meaning of "ordem", desculpe-me. Falo sobre música na maior parte do tempo, devaneios sem sentido e sem público. Mas expliquei o que quer dizer ordem aqui, bom proveito!

End.  :)

quarta-feira, novembro 27, 2013

El Mapa de Todos, Acústicos&Valvulados e músicas para dançar

Acontece em Porto Alegre esta semana a quarta edição do El Mapa de Todos. Festival(?) de música que tem o objetivo de integrar bandas da América Latina. Se entendi bem, é isso mesmo. Na abertura do evento, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de novembro no bar Opinião, tocou a minha banda  brasileira favorita: os Acústicos & Valvulados

Chegamos em cima da hora e perdi o início do show, mas, cheguei há tempo pra ouvir clássicos, como "Suspenso no espaço" e novidades, a música nova cujo nome já esqueci - mas é muito boa - puro Rock 'n Roll. Fazia anos que não conseguia assistir a um show deles. Da última vez em Porto Alegre eles tocaram Stones. Foi legal, mas não era Acústicos. No fim, dançar ao som de "Remédio", "Até a hora de parar", "O truque já aconteceu" foi, como sempre, sensacional.

Enquanto ouvia essas músicas fui me lembrando de quantos anos se passaram desde o primeiro contato com a banda. Lembro-me do primeiro show deles que assisti, dos CDs comprados logo que lançados e etc. Lembrei das críticas ou da incredulidade das pessoas quando eu dizia que curtia a banda. Comentários do tipo "aaah, banda bobinha, aquele cara abobado". Mas a verdade é que o som deles é pra dançar, descompromissado. E cumpre bem esse papel. Ao vivo então, a energia é fantástica. Até nas baladas a gente se diverte. Ouvir ao vivo "A milésima canção de amor" e gostar (só curto ela ao vivo), e "Fim de tarde com você" Aaah, foi bom demais!

Fora isso, qualidade sonora – o que é para poucos, ainda mais no Opinião! Moica arrasou na guitarra, como sempre, Luciano Leães - essa mudança de teclado pra piano foi uma das mais gratas desde o início da banda. Diego Lopes e Daniel Mossmann, os "novos" (já velhos), mas, sempre brilhantes. E os "véios" Malanotti e PJames - tocando o terror!

Essa terça-feira foi marcada pelo meu último dia de aula na faculdade (ever!) e comemorar/celebrar ao som da minha banda favorita, junto com o meu amor (^^), foi incrível. Mas não foi só isso. A noite ainda teve "Max Capote" (uruguaio locão) e Comunidade Nin-Jitsu - aquela que é ruim, mas é boa demais ao vivo. Aliás, só esses caras pra me fazer ouvir algo tão próximo do funk. O parabéns da noite vai pro Eric, guitarrista convidado da Comunidade, (um guri de o quê 16 anos?) toca muito, respeitei!

Agora é torcer pra que o próximo show dos Acústicos & Valvulados em Porto Alegre seja breve e mais longo. Porque, devido à característica de festival, o show foi curto e queria ter ouvido muito mais canções. Fica pra próxima!


:)

quinta-feira, novembro 21, 2013

Assim estão as minhas 10+ Artistas dessa semana!

Nas 10+ artistas dessa semana, as novidades ficam por conta de "The Joy Formidable"; conforme descrito no post anterior, uma formidável descoberta; e a volta de U2. Curiosidade da semana é ver Brandon Flowers, Big Talk e The Killers entre os 10+, considerando que são "tudo farinha do mesmo saco", figurinhas de um mesmo álbum, ou nomes diferentes para os mesmos da banda, mas com estilos bastante diferentes - exceto pelo disco solo do Brandon Flowers que é muito parecido com The Killers.



1             The Killers
2             Travis
3             The Joy Formidable
4             My Chemical Romance
5             Coldplay
5             Brandon Flowers
7             Radiohead
7             The Smashing Pumpkins
9             U2
10           Big Talk




As 10 músicas mais tocadas da semana não mostram bem os meus vícios. Isso porque tenho usado, na maior parte do tempo, o Simple Last.fm Scrobbler para Android. Ele não conta o número de vezes que uma música é reproduzida se colocada em "looping" infinito; e não tenho feito muito isso "fora de casa". Mas, não dá para negar os números: "Why don't you find out for yourself" é mesmo uma música adorável e eu a ouço muito, tanto com The Killers, quanto com Morrissey.

1             The Killers – Why don't you find out for yourself (cover)
2             The Killers – Leave theBourbon on the Shelf
3             The Joy Formidable – Cradle
3             The Killers – The RisingTide
5             Travis – Mother
5             The Killers – Change YourMind
5             The Killers – GlamorousIndie Rock and Roll
5             The Joy Formidable – TheGreatest Light Is the Greatest Shade
5             Travis – New Shoes
5             The Joy Formidable – TheLeopard and the Lung

O número indica a ordem por número de execuções. Note que as últimas seis empataram no 5º lugar. Isso porque tenho ouvido álbuns ou bandas em looping. Reflete os artistas mais tocados, mas não destaca "My Chemical Romance – Demolition Lovers", "The Killers – Change Your Mind" e "My Chemical Romance – Vampire Money", que são as TOP3 de todos os tempos.

Aliás MCR quase nem aparece na lista, isto porque estava sem algumas músicas pra ouvir no trabalho, o que já foi resolvido. Os números da próxima semana certamente serão bem diferentes.

Em homenagem, uma mensagem muito boa!



E se você chegou aqui querendo saber que raios significa/meaning of "ordem", desculpe-me. Falo sobre música na maior parte do tempo, devaneios sem sentido e sem público. Mas expliquei o que querdizer ordem aqui, bom proveito!

End.  :)

quinta-feira, novembro 14, 2013

A formidável descoberta

Este ano tive um tempo ocioso quase fora do comum, como há muito tempo não acontecia. E por mais incrível que pareça, foi quando o tempo de ócio acabou que fiz uma das descobertas musicais mais interessantes. O que reforça a minha tese de que: quanto menos coisas se têm pra fazer, menos coisas se faz, menos coisas acontecem. E o contrário funciona muito bem. 


Para tecer um pouco mais sobre o tempo ocioso, no que diz respeito a posts no blog, isso faz muito mais sentido. Afinal, quanto menos coisas se faz, menos assunto se tem. Estudei muito coisas que queria muito, mas que o ritmo faculdade + trabalho não me permitia. Então voltei a estudar inglês, comecei a estudar alemão, resgatei as músicas de bandas que costumava ouvir, voltei a assistir séries de TV e voltei definitiva e livremente para o Twitter.

Certa vez num "Papos na rede" recebi a orientação de criar um perfil de twitter pessoal pra falar com amigos. Como sempre estive envolvida com social media, realmente me incomodava chatear sobre assuntos diversos quando a maioria dos meus seguidores tinham interesses profissionais. O resultado de uma segunda conta foi a "liberdade" de tagarelar sem constrangimento.

Outra grande vantagem da conta "pessoal" foi a de segmentar melhor quem eu estava seguindo. No perfil pessoa, além dos amigos, passei a acompanhar bandas que eu gosto e seus integrantes, escritores e whatever. E foi justamente este pequeno detalhe que propiciou a feliz descoberta daquela que deve entrar para a lista das bandas mais sensacionais (na minha opinião)!

Seguindo o integrante de uma banda morta, descobri que ele era também escritor e passei a acompanhar a comic book (outra grande descoberta que conto em outro post). A comic book é tão legal, que passei a seguir os demais escritores. Um deles, esses dias, tuitou sobre sua inspiração naquele dia. Ocupada, mais curiosa, joguei o nome da música citada e da banda no youtube. Adorei! Busquei mais uma, duas, adorei todas, assisti a um show, baixei a discografia inteira.

O resultado é que as músicas estão no meu mp3 (sim, ainda uso isso), nos notebooks, e na minha cabeça, ouvindo o tempo inteiro! O estilo é bem difícil de definir: é um trio (baixo, guitarra e bateria), indie (com certeza), rock, solos de guitarra perfeitos, vocalista feminina. A banda é de North Wales , Reino Unido. Enfim... uma formidável descoberta! 


A música citada por Shaun Simon "This ladder is ours" é realmente inspiradora: música, clipe e letra. E foi assim, que do dia 28 de outubro até o momento, ouvi uma mesma banda por mais de 500x e continuo querendo ouvir mais... Em muito pouco tempo ela deve estar na lista de mais ouvidas do Last FM, e mais enjoadas pela vizinhança.


E como não poderia deixar de ser... This ladder is ours com "The Joy Formidable" para comemorar a descoberta:




domingo, agosto 11, 2013

Very much alive!

A sensibilidade é "traduzida" no dicionário como a "capacidade de sentir". Friamente é descrita como resposta a estímulos, ou uma tendência ou disposição à dominação por impressões e sentimentos... O que o dicionário não diz é de como a sensibilidade toma outras formas para quem está de fora dessa situação particular e subjetiva que atinge a todos, às vezes mais, às vezes menos. 

Ao que muitos chamam de covardia, muitas vezes pode ser a manifestação mais pura de hipersensibilidade. Pessoas muito sensíveis aprendem a se proteger. Mais cedo ou mais tarde, percebem que o mundo não trata os diferentes de forma diferente, é implacável e uniforme para todos. A diferença está no indivíduo que "sente".

Quando uma pessoa comete suicídio é julgada por uma série de interpretações que cada um faz daquela cena, com o pouco/ou nenhum conhecimento que cada um tem daquele indivíduo, da sua história, do mundo em que ele habita, do contexto social que o levou aquela ação. O mesmo acontece quando alguém desiste. E suicidar-se nada mais é do que desistir - mas poucos entendem dessa forma, porque falar da morte é e sempre será um tabu.

Desistir de algo é sempre alvo de críticas. Alguns atribuem à covardia, outros à loucura, há quem interprete como burrice. E a verdade é só uma: cada um sabe o seu limite, e o quanto pode suportar. Já falei desse assunto indiretamente quando escrevi o post sobre o Renato Russo. Retomo agora porque o tema voltou a habitar meus pensamentos devido à história de vida de outro rock star.

Há uma recorrência de depressão e loucura, desistências e atitudes mal explicadas nas trajetórias de bandas e de seus componentes. Sempre gostei muito de bandas com músicas intensas, e apresentações carregadas de sinceridade, o que exige muita sensibilidade: de quem escreve, de quem toca, de quem cria, de quem atua no palco. E talvez por isso eu goste de tantas "bandas mortas". 

A mais recente descoberta foi com Gerard Way, vocalista da extinta My Chemical Romance. Pelo twitter soube que ele teve problemas com drogas e álcool. Não com cocaína ou heroína, mas com drogas lícitas, que o ajudavam a dormir, ou a acordar. Somente esse ano a banda anunciou fim oficial, mas já andava meio parada há algum tempo. Hoje ele comemora nove anos sóbrio. 

E ao saber disso, espero que esta banda continue morta, antes ela, do que ele. Uma pessoa aparentemente sensível, um jovem, com uma vida nerd, que percebe a importância que tem na vida de tantos outros jovens por tê-los sensibilizado com o seu trabalho. A recompensa por um simples "Good morning" e poucas palavras direcionadas a eles via twitter, quase que diariamente, é a enxurrada de mensagens que ele está recebendo hoje. Milhares de fãs estão postando imagens suas com a frase #VeryMuchAlive escrita no corpo e a hashtag #GerardsSobrietyAnniversary no Twiiter. Isso é incrível!

O dia acaba de começar Los Angeles, ele terá um dia inteiro para ver o que os fãs estão fazendo. Se a sensibilidade dele é como aparenta ser, essa galera vai fazer uma diferença e tanto neste dia. Então eu ajudo a engrossar o coro: "We're proud of you @gerardway". O que parece desistência pra uns, pode ser um recomeço para outros. Fazer uma escolha é também uma renúncia.

:)

segunda-feira, junho 03, 2013

Somos tão jovens, o filme sobre Renato Russo

Despretensiosamente escrevi um texto aqui no blog no dia do aniversário do Renato Russo (O dia em que Renato Russo nasceu). Estava indignada porque a TV não falou nada sobre ele o dia todo. Não tinha me dado conta de que o filme sobre a vida do Rock Star estava para ser lançado. O resultado foi um pico de acessos no blog, de pessoas querendo saber mais sobre ele. Curiosidade de todo tipo, diga-se de passagem. Pessoas querendo saber quem é Renato Russo, onde ele nasceu, sobre a doença dele (AIDS), buscando fotos e etc. 

Certamente o fato de o filme não contar a história toda deixou muita gente (nova) curiosa pra saber mais sobre a vida dele. O que eu acho muito curioso. Como alguém pode não saber quem foi Renato Russo? Será que as pessoas que buscaram isso acreditavam que ele ainda estaria vivo? Espero que não...

O filme, Somos tão jovens, já atingiu um público superior a 1.5 milhões de pessoas. Isso prova que a Legião continua gigantesca, e certamente cresceu muito desde os anos 80 e 90 - auge da Legião Urbana. Fãs da Legião Urbana surpreendiam até mesmo o próprio Renato Russo, que se admirava com a multidão cantando todas as suas músicas, que conheciam cada estrofe e arranjos. O sucesso do filme é o reflexo desse poder que Renato tinha de movimentar as multidões. Personalidade, história de vida, talento musical, uma combinação quase perfeita. A isso atribuo o sucesso do filme, que nada mais é do que consequência do sucesso da Legião.  

Fui assistir ao filme há uma semana, e vou compartilhar aqui algumas impressões. Sem Spoiler!

- O filme não conta a história "toda" da vida dele: surpreendeu-me, achei que fosse contar mais, inclusive o período da doença dele. Mas não. É a história da juventude. Uma surpresa nem boa, nem ruim.

- Conta de onde surgiram algumas letras: isso foi muito legal, saber que angústias geraram que letras angustiadas. Como fã que sou, sempre tive curiosidade em saber o momento/o significado de algumas canções. E esse foi um aspecto bem positivo do filme.

- A origem: saber de onde vinha a banda e quais as suas influências muita gente sabia. Mas, o desenrolar das bandas, como as coisas foram acontecendo, e como Renato Russo foi se destacando, abrindo caminho para os demais pelo seu caráter precursor, é muito legal.

- A promiscuidade entre as bandas de Brasília (quase um spoiler): adorei a parte que ele tenta explicar como estava o cenário do Rock na cidade, entre a galera que era amiga, que se mudava de banda como quem muda de roupa. 

Coisa de jovem! O nome do filme resume bem o que a história conta. Jovens descobrindo a música, descobrindo a si mesmos. É interessante. E nesse, acredito que acabou atraindo mais pessoas, mesmo os não legiânicos para o cinema. Quando eu assisti tinha gente de todas as idades, inclusive idosos. O filme é leve e bonito.

No fim, o fato de não contar toda a história me pareceu uma boa homenagem. Mostrou os sonhos e a realização de alguns deles. É Renato Russo e a Legião trazendo mais alegrias para o público. Curti!

quarta-feira, março 27, 2013

O dia em que Renato Russo nasceu


Hoje Renato Russo faria 53 anos. Nascido em 27 de março de 1960, o cantor, compositor e vocal da banda Legião Urbana, foi um dos rebeldes da época de ouro do Rock Nacional. Renato e a Legião são do tempo que o Rock falava de amor, mas sempre tinha espaço para o protesto, e mesmo as canções de amor falavam da ironia, da corrupção e das mazelas desse mundo corrupto de desumano em que vivemos.

Há quem diga que ele foi um fraco por ter desistido da luta contra a AIDS, mas eu tenho uma visão diferente sobre isso tudo. Via no Renato uma sensibilidade tão profunda, do tamanho do cansaço de entender ou de mudar o mundo a sua volta. Acredito que ele viveu demais, tão intensamente, e deixou um legado tão importante, que não merece ser julgado por essa "escolha", se é que ela de fato existiu.

Pra mim ele foi um herói. Numa época em que eu não tinha palavras, em que meus sentimentos estavam trancados em mim pelos transtornos da adolescência, ele foi a minha voz, muitas vezes deixei ele falar por mim. As letras de protestos dele apoiavam (e ainda apoiam) a minha ideia de que esse mundo está perdido, que está tudo errado, e era nas letras e canções dele que eu encontrava consolo. Sabia que não era a única, a legião era imensa, e ouvi-la me confortava.

Mas a Legião, e o Renato Russo, significa muito mais do que isso, representa uma fase da minha vida: desde a família reunida em volta do toca-discos para ouvir junto com amigos aquelas obras literárias em forma de canção, até a minha infância. Lembro da hora do almoço, minha irmã cozinhando e ouvindo rádio, as mais pedidas da manhã, sempre tinha música da Legião. Lembro da fase que o meu objetivo de vida era decorar Faroeste o Caboclo, copiei a letra do encarte, li e reli. Aprendi aos dez anos de idade. É nostálgico, e reconfortante e tão atual ouvir Renato Russo, que esse é um hábito que nunca perco.

Já ouvi pessoas calculando a minha idade comparando com a fase de ouro do Rock oitentista, alegando que eu não peguei essa fase. Pura bobagem. Por sorte a música é atemporal, e fui resgatando cada nota e verso, conheço tudo, gosto de quase tudo, identifico-me com inúmeras canções. Eu vivi a era de auge da Legião, idolatro Renato Russo, e ponto.

Lembro como se fosse hoje do dia em que ele se foi. Lembro-me de tudo que estava fazendo naquele dia. Foi um dia triste demais. Era como se o meu interlocutor tivesse me abandonado... Mas, a música ficou. Hoje o que me entristece é saber que a mídia nem lembrou desta data, nem a MTV, não que eu saiba ou tenha visto. Por isso fiz questão de vir até aqui e não deixar essa memória tão significativa se apagar.

Renato Russo está de aniversário, a música está viva!   

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