sábado, outubro 30, 2010

O que você tem ouvido ultimamente?

Embora não tenha mais "Vinte e nove" ainda tenho essa música da Legião Urbana como uma das minhas preferidas. O álbum "O descobrimento do Brasil" é mesmo muito legal. São poucos os álbuns, principalmente nacionais, que contem uma história, ou que pelo menos nos permita construí-la a partir das nossas impressões. Hoje, sábado à tarde, perdida entre "Branding", Relações Pública, estratégias e processos, anotações e a Mitsy, fui forçada a fazer um intervalo para baixar uns arquivos e fui procurar algo pra ouvir. 

Cheguei a conclusão de que preciso de músicas novas. Sempre ouço as mesmas coisas, e o note tenho um número ainda mais limitado de arquivos porque ainda não me prestei a copiar tudo do PC. Difícil é pensar no que ouvir. Recentemente tive contato com Grace Potter, Toby Lightman, e simplesmente amei o estilo das duas; mas não agüento mais. É o mal de ter um MP3 de 1GB e muita estrada, vai e vem o dia todo, pra percorrer. Outra banda que indico, para quem curte Rock a Billy, é "The Basebals". Eles dão roupagem nova para hits do momento. Fazem o milagre de transformar músicas horrendas em canções muito agradáveis e divertidas.

Há um pouco mais de tempo escutei um álbum da Dido. Até gostei. Mas as músicas dela são meio previsíveis e enjoativas. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas tem músicas que depois do primeiro minuto parece que não vai oferecer mais nada de bom, gerando uma vontade incontrolável de mudar de faixa. Assim são as músicas da Dido pra mim.

Ah! Quase esqueço. Alguém postou um link no Twitter, era do álbum "Alex Chilton - 1970". Baixei pra ver do que se tratava. Guys! Muito bom. Estou cansada de ouvir, mas sempre ouço e me divirto!

Fora isso, galera, nada mais tenho a falar sobre música, o que é triste!

Deixo aqui um pedido de indicações, se tiver link pra download melhor ainda! =P

Só não me venham com clássicos, porque desses, os que não cansei, não ouço porque não gosto! Música alternativa, indie rock, música boa, please! 

:)

sábado, outubro 23, 2010

a poesia fria

hoje, mais uma vez, eu dormi e acordei sem você
queria ter me deliciado com a sua presença
mas, encarei a casa vazia
silêncio quebrado pelo som dos carros
pelo miado da gata
não é sempre assim
muitas vezes já dormi com a expectativa
companheira de todos os amantes
mas ela nos abandona quando estamos sozinhos
digo, no desejo de estar
quando não há mais pares, mas alguém que quer
o que o outro desdenha
o romantismo se vai
o desejo se perde
os sentimentos se confundem
as palavras, mesmo as mais simples
cortam feito navalha
o chão some
mas a vida segue
vazia
corpo e alma rendem-se frente aos obstáculos impostos pelo medo que outro sente
de ser feliz
de sermos um
e permanecemos dois


*

quinta-feira, outubro 21, 2010

Mil anos se passaram, e eu continuo a mesma!

É exatamente assim que eu me sinto quando paro para ler e re-ler o que escrevo nos blogs ou na minha coleção de TXTs. Seria isso coerência da minha parte? Hum... Eu diria que é mais provável que seja "previsível" dada as minhas tendências identificatórias. É isso o que a faculdade faz com a gente, faz com que pensemos em coisas que nunca havíamos parado para pensar e em como elas fazem sentido, quando analisadas com uma lupa. Lupa essa que nos ajuda inclusive a perceber que ninguém é coerente, mas que tenta fazer parecer que é para construir a sua própria identidade, para se tornar indivíduo e diferenciar-se do outro. Todo esse papo comunicação e teorias vem impregnando o meu blog quando resolvo escrever, mas, paciência, esse é o meu mundo!

Outro dia quando voltava da aula comecei a pensar nessas questões de coerência, de identidade, e da loucura que é quando a comunicação se apropria de palavras de uso comum para explicar suas teorias. Ou seria o contrário: de como chegam ao uso comum palavras tão bem definidas e estudadas por filósofos, antropólogos e comunicadores. O risco que se corre é que de tanto ser usada pelo "público em geral", comunicadores se contaminem por esses usos corriqueiros e se esqueçam do que exatamente aquela palavra significa, o que ela quer dizer, para que ela existe.

Um exemplo muito claro é a noção de "simpático" descrita por Foucault. Hoje o senso comum é que simpática é aquela pessoa que é "amiga" (ou faz parecer que é) de todos, quando na verdade a simpatia é uma identificação, "uma concordância com". Adoro esses detalhes que para a maioria é insignificante. Essa minha "simpatia" por essas chatices me faz lembrar de duas coisas:

Um texto antigo aqui do blog em que reproduzi a fala de um professor, ele disse: “é um detalhe, ninharia, mas existe, e é pra isso que estamos aqui, pra isso que serve um cientista, pra ser chato com essas coisas” (Leia mais...) e também de um post no Twitter do @RaffaJesus: "O Jornalismo é a arte de brincar com as palavras. Se você sabe brincar com elas, se diverte; Se ñ sabe, se machuca!"

Essa história toda me fez lembrar também de uma brincadeira que fazia com primos, irmãs e amigos quando era criança. Sentávamos todos para fazer charadas uns para os outros. Lá pelas tantas, nosso repertório inédito se esgotava, sem internet, apelávamos para aquelas clássicas e manjadas, cujas respostas todos já sabiam. Não demorava muito para que aparecesse ela, a mais clichê de todas as charadas: "Por que a galinha atravessou a rua?". Era uma algazarra! Todos riam e diziam "Aaah, essa é manjada", ou "essa todo mundo sabe" e assim por diante. Passados alguns anos, preocupei-me por não conseguir mais lembrar porque diabos a galinha queria atravessar a rua. E até hoje eu tenho dúvidas se a resposta é "para chegar do outro lado".

Assim são os clichês reutilizados na comunicação, regatamos termos cristalizados que num outro contexto já não fazem o mesmo sentido e os usamos demasiadamente sem mais questioná-los, sem refletir se ainda dizem o que de fato estamos tentando comunicar com aquela mensagem. É curioso ver como vamos reproduzindo essas idéias clássicas, partindo de pressupostos não tão bem analisados. É o que me faz pensar se não estamos pulando etapas, deixando significados e significações importantes de lado, subentendendo que já estão claras, que já as dominamos, como o exemplo da galinha.
.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Só pra avaliar...

Escrever o post sobre minha tendência a "pequeno príncipe" nesse blog foi uma afronta a minha mania de separar os assuntos! E eu gostei de ter feito isso. Depois de te escrito aquele breve texto, tive a oportunidade de refletir bastante sobre as informações que lá estão. Muitas informações estão implícitas, alguns comentários sobre o post me confortaram bastante. Logo: o resultado foi positivo pra mim.

Tenho percebido cada vez menos comentários no blog, mas curiosamente cada vez mais acessos são registrados, e mais pessoas têm me falado sobre o que eu escrevo pelo messenger, twitter e pelo orkut. O que é estranho, mas interessante. Gosto de saber o que as pessoas pensam sobre o que eu escrevo e mais ainda se o que eu escrevo promove alguma reflexão.

Semana passada um texto meu foi publicado num blog que fala de comunicação digital Midiatismo. Há tempos que venho acompanhando mídias sociais e como essas novas ferramentas estão interferindo na prática comunicativa de pessoas e das empresas. O primeiro texto em que resolvi refletir um pouco dessa prática está publicado e fiquei bastante satisfeita com isso. É muito bom quando se consegue pensar, agir e refletir sobre essas ações recorrendo a teorias. Foi assim que me senti produzindo aquele texto, por esse motivo quis compartilha-lo com outras pessoas que têm se envolvido com esse tema.

O post de hoje é isso aí, expor um pouco das minhas idéias, pois depois da política, fiquei sem um tema light ou strong para causar impacto. Então, venho aqui apenas para demarcar meu território e agradecê-los pelas visitas!

Aproveitando que estamos no feriadão "Dia das Crianças", sugiro um post já publicado há algum tempo, mas que curto de monte! ^^

.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Weird

Posts que foram pensados, esquematizados e apreendido pelos meus pensamentos. Poderia jurar que tinha publicado um post sobre o sentimento de "sentir-se pequeno príncipe". Ainda acho que ele está aí em algum lugar no tempo e espaço desse ou de algum blog. Caso contrário, pode estar na “caixa de pandora” que se tornou o meu PC. Num dos arquivos TXTs que tenho por lá.

Explicar a idéia e esse sentimento que tenho às vezes é impossível. Um vazio muito grande, uma vontade de não sei o que, misturado com algumas incertezas. Algo que poderia, sem sombra de dúvida, ser resolvido a partir de uma simples ação. Mas essa ação, embora seja simples, não está muito acessível, não vendem nem mesmo nos mais importantes hipermercados.

Eu não sei ao certo em que momento do dia isso começou. Hoje foi um dia menos produtivo do que ontem, mas ainda assim, bem produtivo. Não foi falta de ocupar a mente. Definitivamente não estou sofrendo daquele mal em que a cabeça vira oficina de mal-feitores. Sem chances.

Pra resumir: hoje é um dia daqueles, em que estou me sentindo muito "pequeno príncipe" com todos os aspectos psicológicos envolvidos nessa questão.

.

Posts Relacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...