sábado, janeiro 16, 2010

Não é maldade o que passa por nós e nos faz deixar de lado coisas de que gostamos, elas caem no esquecimento porque nos distraímos. Só pode ser isso!

Hoje, sábado à noite, sem ter o que fazer em casa, resolvi ouvir música, sem saber ao certo o que poderia ouvir, olhei o nome "Jagged Little Pill" na biblioteca do iTunes, uma nostalgia tomou conta de mim e resolvi começar por ali. Um álbum famoso da minha adolescência... Ok, OK!!! Da minha juventude, já que da adolescência eram outras as músicas!
Mas, como pude deixar isso de lado?

Como posso deixar tanta coisa que gosto caído no esquecimento das minhas atividades diárias? Não há explicação plausível para isso, e toda vez que tento entender, entro num pensamento filosófico, que logo me leva a outro, e a outro... E nunca chego a uma conclusão. Muitas vezes acabo indo dormir chateada por ter somado a infinidade de coisas que sempre gostei de fazer e não faço mais, outras vou dormir com uma sensação muito boa, de que já fiz muita coisa legal nessa vida.

A verdade é que tudo depende do momento, da situação pela qual estamos passando e, é claro, do nosso humor! Isso pra tudo nessa vida. Sempre que nos deparamos com uma coisa ruim, podemos tentar tirar dela algum aprendizado, ou simplesmente reclamar da nossa má sorte. Seja qual for a atitude, nenhuma delas é capaz de concertar erros, de recuperar o que se perdeu. Viver é aprender a conviver com a idéia de que vamos fracassar. Grandioso é aquele que consegue fracassar menos, ou simplesmente, aquele que aprende e não comete o mesmo erro.

Nada do que eu disse aqui é novidade, tudo faz parte de um grande amontoado de frases repetitivas, que todos nós sabemos "décor e salteado", mas elas podem causar algum impacto quando ditas ou escritas por outra pessoa. E quando escrevo às vezes tenho a impressão de que alguém conversa comigo, então é sempre bom parar e refletir sobre algumas coisas, analisar atitudes, pessoas, situações, criticar tudo e a todos, olhar-se no espelho, indignar-se com o que vê e tentar consertar tudo. A maioria dos erros são irreparáveis, mas o fato de tentar é o que torna a vida interessante, ou como diz Caê: "ou não"!

Entramos o ano cheio de situações, pessoas e atitudes para analisar... Mas, daqui a pouco começa a Copa, tudo isso cairá no esquecimento mesmo, então... pra que se preocupar com o querido que fala mal dos lixeiros, ou dos afro-descendentes? Quem se importa realmente com eles? Alguém aqui realmente se preocupou com eles enquanto apenas eles minguavam na miséria? Ou será que precisou do terremoto matar visitantes do país, ou cair uma máscara, para alguém lembrar que existem pessoas por de trás de toda aquela sujeira?

Quanta hipocrisia! Faça-me o favor: olhe-se no espelho, preste bem atenção, depois tenta descobrir o que está sendo refletido nele!

*-*

2 comentários:

  1. Ola enfim tirou a teia de aranha daqui

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  2. sabe o que eu me recordei ao ler sobre dixar de lado as coisas que gostamos...quando encontro dois adolescentes conversando no ônibus falando de bandas e artistas/cantores...trocando info e mencionando um milhão de músicas e filme (muitos dels da nossa época...)
    que nostalgia...daí q me sinto por fora...qdo a febre é um crepúsculo por exemplo, vejo como parei no tempo, nas coisas q eu gostava e tinha um monte de informações sobre elas...
    é engraçado como paramos de acompanhar os modismos, ou o artista da vez...qdo ouço essa gurizada ou qdo me perguntam "tu gosta de tal coisa" a minha vontade é gritar "simmm, eu era fanática, grava todo programa de música, comprava revistas, não perdia uma entrevista"...mas como preocupações adultas de trabalho e sobrevivÊncia me fazem deixar isso de de lado, respondo um "ah sim, adoro", e qdo me perguntam "conhece a música nova deles?" dai me bate uma tristezinha..."nao, nao tenho mais acompanhado"......

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